João Uchôa
Cavalcanti Netto

João Uchôa Cavalcanti Netto (Rio de Janeiro, 12 de outubro de 1933 — Rio de Janeiro, 5 de julho de 2012)

Fundador da Universidade Estácio de Sá e Hotel Village Le Canton.

O FUNDADOR DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Em breve resumo, estas são apenas linhas gerais sobre João Uchôa Cavalcanti Netto, que ao fundar a Universidade Estácio de Sá, mudou a educação no Brasil, levando cursos superiores a brasileiros que de outro modo jamais chegariam a entrar para a universidade naquela época. Em vez disso, a Estácio aproximou-se deles. Primeiramente na cidade e no estado do Rio de Janeiro. E depois em todo o Brasil.

O HOMEM

Joao Uchôa Cavalcanti Netto (1933-2012), carioca de Ipanema, um bairro emblemático do Rio de Janeiro, é mais conhecido por ter sido o fundador da Universidade Estácio de Sá, uma das maiores da América Latina. O nome da instituição de ensino é homenagem ao fundador da cidade, o militar português Estácio de Sá (1520-1567).

Em 1969, ano de nascimento da instituição que se tornaria referência no ensino superior, João Uchôa Cavalcanti Netto tinha apenas 37 anos e já se distinguia como Juiz de Direito desde 1962, ano em que obtivera o cargo ao ser aprovado em concurso público. Foi também professor de Direito Penal da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/Rio) e da Universidade Gama Filho.

A OBRA DO HOMEM

Como surgiu a Estácio

Tudo começou por aulas de prática forense para advogados, ministradas por João Uchôa, como era mais conhecido. Este primeiro passo no rumo da fundação da Estácio deu-se no Baixo Leblon, bairro do Rio, na residência do juiz, agora também professor.  A procura pelos cursos cresceu tanto que ele e seu sócio, José Menezes da Gama Malcher, também juiz de direito na época, alugaram salas comerciais no centro da cidade e contrataram para ajudá-los no ensino os melhores profissionais de Direito.

Veio, então, o segundo passo e em 1969 João Uchôa e José Malcher estabeleceram a primeira unidade da Faculdade de Direito Estácio de Sá (FADES), na Rua Paulo de Frontin, número 226 a 228, na Tijuca, atentos às facilidades vindas da inauguração do Túnel Rebouças, ponto estratégico para atrair moradores da Zona Norte e da Zona Sul do Rio de Janeiro.

A instituição começou com 160 alunos de Direito, a maioria da classe média destas localidades, que se sentiam bem acolhidos pela então pequenina Estácio, que ensejava relacionamento mais próximo entre professores e alunos, num ambiente em que até o fundador era acessível a todos.

Porém, o que mais atraía os estudantes era o ensino de alta qualidade na área do Direito. Estavam ali os melhores profissionais de cada uma das disciplinas, muitos já conhecidos de salas comerciais do centro do Rio de Janeiro.

UMA TRAGÉDIA

Em novembro de 1971, uma tragédia abalou profundamente o Rio de Janeiro. A queda do viaduto Paulo de Frontin, em frente à sede da Estácio, matou 48 pessoas, ainda que nenhum dos mortos ou feridos tivesse algo a ver com a instituição.

Joao Uchôa, muito preocupado, partiu para o financiamento bancário e comprou um casarão na Rua do Bispo, onde foi instalada a nova sede, logo designada por Campus Rebouças.

Em 1973, novos cursos foram criados e a Estácio veio a crescer rapidamente passando a chamar-se Faculdades Integradas Estácio de Sá (FINES). Em 1978, já com cerca de 2.000 alunos, João Uchôa associou-se a universidades da Franca, principalmente de Strasbourg, da Alemanha e da Suíça, com o fim de oferecer cursos de pós-graduação lato sensu, mestrados e doutorados em outras áreas.

Em 1985, a Estácio já era referência consolidada na área de ensino superior e recebia estudantes de todo o Brasil. Muitos hospedavam-se na Pousada Estácio, no próprio Campos Rebouças. Nesta época, contava com mais de 6.000 alunos! Tinha sido dado um passo gigantesco e em meio a grandes dificuldades.

Em 1986, nova crise, de natureza diferente, abalou o fundador e sua obra.  Irromperam greves de professores e alunos, cuja maior causa era a política adotada pelo governo de José Sarney, o primeiro presidente civil do ciclo pós-1964.

João Uchôa, que sempre pagava corretamente seus professores e funcionários, tendo perdido a receita das mensalidades, recorreu a empréstimos bancários, hipotecando seu único imóvel, um apartamento na Rua Bulhões de Carvalho, em Copacabana. E partiu para a venda das faculdades para empresários do ensino, chegando mesmo a cogitar a entregá-la ao governo. Após muita tensão e reuniões sucessivas, às vezes alongadas noite adentro, sem hora marcada para terminar, a crise foi estancada e a seguir a Estácio buscou tornar-se universidade.

CRESCIMENTO DA ESTACIO

Em final de 1988, com mais de 12.000 alunos, as Faculdades Integradas Estácio de Sá tornaram-se Universidade Estácio de Sá, tendo sido celebrada missa de ação de graças pela conquista na Igreja dos Capuchinhos. A partir de então, a Estácio teve um crescimento ainda mais extraordinário, com investimentos pesados em laboratórios, capacitação profissional, novos cursos, convênios internacionais com outras universidades, inclusive um deles com a Universidade de Havana, Cuba.

PROGRAMA DE ESTÁGIO FOI SUCESSO 

A Estacio lancou um programa de estagio inovador, na decada de oitenta:
atraves de convenios com diversas empresas ligadas as  mais variadas areas  de ensino da Estacio, oferecia estagio remunerado para milhares de alunos. O objetivo era capacitar o estudante para o mercado de trabalho.

COMO SE DEU A DIVERSIFICAÇÃO DA ESTACIO

A Universidade Estácio de Sá estava sediada num único campus, na Rua do Bispo, no bairro do Rio Comprido. Pretendendo levar seus cursos para perto dos estudantes, seja do seu trabalho ou de sua casa, evitando o trânsito, a violência, as despesas com gasolina e estacionamento, Uchôa criou um modelo inédito até então: abrir novos campi nos bairros do Rio, mais próximos de onde moravam seus alunos. O primeiro campus da nova fase foi inaugurado na Barra da Tijuca. Em seguida, outros campi foram abertos em toda a cidade.

João Uchôa, otimista com o resultado da experiência da diversificação da Estácio, na cidade do Rio e em municípios vizinhos, partiu para abertura de novos campos Brasil afora, tendo ampliado consideravelmente sua área de atuação ao abrir campi em Ourinhos (SP), em Belo Horizonte (MG) e em Juiz de Fora (MG); em Vitória (ES) e em Vila Velha (ES); em Campo Grande (MS); em Salvador (BA); em Maceió (AL); em Natal (RN); em  Belé (PA); em  Macapá (AP); em Florianópolis (SC); em Juazeiro do Norte (BA); e em Fortaleza (CE).

No ano 2000, foram inaugurados campi no Paraguai (Universidad de la Integración de las Américas) e no Uruguai.

NOVOS CURSOS

Alinhados ao crescimento de novos campi no Brasil, na década de 1990 foram criados novos cursos: Arqueologia, Arquitetura e Urbanismo, Análise de Sistemas, Educação Física, Ciências Atuariais, Desenho industrial, Veterinária, Letras, Pedagogia, Cinema, Nutrição, Enfermagem, Farmácia, Marketing e, o muito importante, Medicina.

A Estácio alcançava a marca de 50.000 alunos.

CASA DE CULTURA

Em 1998, na Barra da Tijuca, foi inaugurada a Casa de Cultura. Lá se apresentaram, dentre outros: Alcione, Toquinho, Ivan Lins, Miele e o saxofonista Marcos Szpilman. A sede da Casa de Cultura contava ainda com um restaurante, onde eram servidos pratos da culinária de vários países, preparados pelos alunos de gastronomia que ali faziam estágio. Havia também uma livraria, um pequeno teatro, shows e um salão onde João Uchôa fazia suas exposições de pintura.

CURSO POLITÉCNICO

Este projeto, inspirado no Projeto Único, da Universidade Autônoma de Guadalajara, no México, foi inédito e de sucesso surpreendente. O modelo foi adaptado aos cursos da Estácio e o objetivo era criar cursos superiores conveniados com empresas, voltados à prática do dia a dia para qualificar a mão de obra no mercado de trabalho.

NO NOVO MILENIO

Vestibular Fome Zero

Hino Fome Zero no Fantástico na TV GLOBO

Em 2003, o novo presidente implementou o programa Fome Zero que deu origem ao Vestibular Fome Zero, criado por Uchoa, na Estácio: o aluno pagava sua inscrição com 1kg de alimento não perecível que era doado ao programa do governo federal.

Uchôa também criou outro projeto interessante: Hino Fome Zero, produzindo CD e DVD, cuja renda das vendas foi doada ao Programa Fome Zero. A letra do Hino foi elaborada pelos músicos Abel Silva e Roberto Menescal e a música, cantada por alguns dos melhores cantores brasileiros, dentre eles, Gilberto Gil, na época Ministro da Cultura, foi levada ao ar para todo o Brasil pela TV Globo num programa referencial muito conhecido, o Fantástico, levada ao ar em horário nobre, aos domingos.

Em 2005, a Universidade Estácio de Sá era líder no mercado. Estima-se que naquela época o número de alunos tenha passado de 110 mil. E devido à forte projeção nacional, as propostas de compra de universidades americanas começaram a surgir. Enquanto isso, novos projetos foram implementados, a saber:

  1. Inclusão social para os portadores de necessidades especiais, síndrome de Down, projeto implantado por Vera Matos, referência nacional na área.
  2. Escola profissional preparatória, cujo foco era preparar e inserir jovens carentes no mercado de trabalho.
  3. Fundação do Instituto da Palavra e introdução da disciplina de Português para todos os cursos da Estácio, projetos estes elaborados pelo professor, Doutor em Letras pela USP e escritor Deonísio da Silva, que para isso trabalhou em estreita colaboração com o fundador e com seu total e irrestrito apoio.

ABERTURA DE CAPITAL

Em 2007, sobreveio momento de decisão de grande complexidade e de difícil opção para João Uchôa. Ainda que sempre exercesse um modo de conduzir a Estácio marcado pela habilidade e pela intuição com que sabia delegar, sempre com abertura e diálogo para que todos pudessem recorrer, em caso de grave necessidade, ele deixou de ter o comando total da Estácio. Afinal, ele fundara a Universidade e durante essas décadas era ele, exclusivamente ele quem comandava a Instituição, era dele a última palavra. Todavia, o mercado estava em transformação. Era preciso partir para novos rumos para alavancar a Estácio no novo milênio.

Para isso, ele tomou a decisão de abrir o capital na bolsa Bovespa, em São Paulo (SP), a maior da América do Sul e uma das maiores do mundo.

Para abrir o capital, formou-se a Estácio Participações, holding das unidades nos estados do Brasil. Em seguida, para atender às regras da nova empresa de capital aberto, foram criados o Conselho Administrativo e a nova diretoria, sem contar, é claro, que foi contratado um Diretor Executivo de amplos poderes, habitualmente designado por C.E.O., iniciais do inglês Chief  Executive Officer. Meses depois, como o novo gestor não conseguisse enxergar adequadamente o fator humano da instituição, as pessoas que tinham tornado grandiosa a instituição, por estar excessivamente preocupado apenas com números apenas, este primeiro C.E.O. foi desligado da empresa.

Reunião Campus Tom Jobim

Reunião criticando o Diretor Executivo com amplos poderes pela pouca importância dada por ele ao fator humano na instituição.

No ano seguinte, em 2008, tendo ainda Lula na presidência da República, a Estácio contava com 210.000 alunos e era uma das maiores do País. Com o capital aberto, a empresa GP Investments – G. P. são as iniciais de Gerente de Projetos  – montou um fundo de investimentos e por meio dele adquiriu 20% das ações da Estácio. Para João Uchôa, dividir o comando da empresa foi, mais que duro, duríssimo.  Pode ter sido a decisão mais difícil de sua vida.

Nas negociações com a GP Investments, João Uchôa procurava alertar os novos comandantes, pois sua experiência com o gestor anterior não tinha sido positiva e foi logo dizendo o que pensava, em sua habitual conversava clara:

“Ensino é um negócio singular, específico, cheio de nuances. Tem um pouco de arte, de intuição, de criação. Não se pode olhar o ensino como um negócio qualquer. Não é algo frio, calculista”.

Ao que acrescentava, professor que era:

“O elemento humano é o alimento que faz a diferença. Professores e alunos se encontram quase todos os dias, são cinco vezes por semana ao longo de quatro anos. É um serviço de fornecimento contínuo. Então, façam menos conta e olhem mais para a paixão dos professores, para a qualidade do ensino que oferecemos.”

Estas recomendações foram registradas por Elias Awad, no livro João Uchoa Cavalcanti Netto, O homem que revolucionou o ensino superior privado no Brasil (São Paulo, Novo Século, 2012).

Por fim, poucos anos depois destes diálogos, João Uchôa resolveu desfazer-se das ações que detinha na Estácio, então empresa já consolidada, vendendo-as para investidores do mercado e afastou-se totalmente da instituição que tinha fundado em 1969 e para a qual trabalhara provavelmente mais do que todos os envolvidos, dia e noite, durante quarenta anos consecutivos de dedicação.

João Uchôa tinha atravessado o seu deserto de quarenta anos e sua vida chegava ao fim. A partir de 2011, passou a ter sérios problemas de saúde ligados ao esôfago e no ano seguinte foi submetido a uma cirurgia.

 No dia em que deixaria o hospital, João Uchôa Cavalcanti Netto morreu de parada cardíaca, aos 78 anos, exatos três meses e uma semana antes de completar seu 79º aniversário. Era o amanhecer do dia 5 de julho de 2012.

Uma nota sobre o Hotel Resort Le Canton

A partir da década de 1980, Uchôa passou a viajar com frequência para a Suíça, pais pelo qual se apaixonou – pela localização geográfica privilegiada, pela civilidade do povo e pelos cantões do país. Foi nesta época que comprou um sítio em Vargem Grande, perto de Teresópolis (RJ), cuja beleza de paisagem se assemelha a de alguns vilarejos suíços. 

A princípio, preparou o local para implantar o Centro de Capacitação de Recursos Humanos da Estácio, com quartos para toda a equipe. Depois, com seu sonho maturado, fez do sítio Hotel Village Le Canton, estruturado sobretudo para receber famílias da classe média alta do Rio, de São Paulo e de Minas Gerais.       As Colônias de Férias foram sucesso absoluto pela originalidade.

Em 2008, após a abertura de capital da Estácio, aproveitou parte dos recursos recebidos e passou a investir fortemente no Le Canton. Construiu o Hotel Fazenda, o Parc Magique, aumentou consideravelmente o número de quartos e ofereceu diversos eventos de música, festival das estações do ano, exposições de pintura etc. O hotel, tal como configurado, é único em todo o Brasil!

Referências adicionais

Prêmios: Orlando Dantas, da Academia Brasileira de Letras, pelo romance João.

Cor preferida: azul

Livro preferido: Cândido ou Otimismo, de Voltaire

Leituras preferidas: História de Roma, Imperadores Romanos, Direito Romano, Filosofia do Direito.

Guru: Osho (Rajneesh Chandra Mohan Jain).

Escritores Brasileiros: Millôr Fernandes, João Guimarães Rosa.

Músicos brasileiros preferidos: Tom Jobim, Tim Maia, Caetano, Chico, Gilberto Gil.

Tipo de música: Bossa-Nova, Jazz.

Pessoas que o influenciaram: sua mãe, Heloisa de Medeiros (jornalista, decoradora em Brasília); sua tia Ida Sarli Uchoa (formada em Direito e jornalista), Elias Aquim, amigo de toda a vida; Amador Aguiar, fundador do Banco Bradesco; Sigmund Freud; Salvador Dali; Pablo Picasso; Jesus Cristo.

Idiomas de leitura: português, francês (perfeitamente) e inglês.

Amava:  o mar da Zona Sul e da Barra da Tijuca

Cidade que mais amava: Rio de Janeiro

Paixão: pela vida

Publicações:

Livros do autor:

. João (romance)

. Entre o mar e as estrelas (…)

. O Menino (contos)

. Contos Bandidos (contos)

. Prezados Canalhas (peça de teatro)

. Como se advoga no Cível (ensaios)

. O Direito, Um Mito

. Democracia, um Mito

OUTROS TRABALHOS E PROJETOS

Além de sua magnus opus, a Universidade Estácio de Sá, destacou-se também por outros projetos, dentre os quais:

Editora Rio

Rádio Estácio

Hotel Le Canton

Exposições de Pintura no Brasil e na Suíça.

Quadros: mais de 300 quadros de estilo abstrato

Universidade Estácio de Sá

Prédio de sua infância

Prédio onde João morava quando nasceu e passou sua infância e adolescência. Ficava na Rua Nascimento Silva, em Ipanema. Morava com seus pais, seu irmão Cleofas, um ano mais novo, seus avos e sua tia Ida. Sua família pertencia “a classe média da zona sul do Rio de Janeiro.

Momentos importantes da vida de João Uchôa

João e amigos em Paris

Aos 18 anos, decidiu passar 6 meses em Paris, seguindo curso gratuito de filosofia na Universidade de Sorbonne e vendendo jornal para se manter.  Esta experiencia impactou sua vida.

Casamento de Lílian e João (1957)

Lilian tinha 20 anos e João 23 anos quando se casaram em São Paulo. Nesse período, começou a trabalhar no Banco Bradesco, direto com seu fundador, senhor Amador Aguiar, seu exemplo.  O casal teve três filhos: Monique, André e Marcel.

Concurso para Juiz de Direito

Enquanto se preparava para o concurso, conheceu aquele que seria seu socio na abertura da Estácio, seu colega de turma José Menezes da Gama Malcher. Logo que se conheceram, tornaram-se amigos e depois vizinhos do mesmo prédio no Leblon.  Em vermelho, Malcher, em verde, Uchoa.

João entre bons amigos

Jose Malcher, seu socio na abertura da Estacio, na ponta da esquerda, Joao e Lilian e Leda Malcher na ponta da direita.

Primeiro aniversário da Estácio 1970

Família e pessoas queridas

João e seus filhos: Debora, Marcel, Monique e André

Camille sua bisneta
a unica bisneta que conheceu

Heloísa de Medeiros, sua mãe

João e seus netos Bernard e Richard

João e seu amigo Elias Aquim
amizade profunda iniciada aos nove anos de idade

João e seu amigo Elias Aquim
aos sessenta anos

João e Sandra Milanês, sua companheira

Netos e bisnetos de João

Sua mãe, Heloisa de Medeiros e seu irmão, Cleofas Uchoa. Duas pessoas extremamente importantes na vida dele.

Livros de João Uchôa

Citações DE JOÃO UCHÔA

Acreditem: quem pensa muito não realiza, se torna indeciso!
João Uchôa
“Nada é definitivo, talvez nem a morte.”
João Uchôa
“Tudo tem seu lado bom, até o mal.”
João Uchôa
“Ninguém é insubstituível. Se assim fosse, ninguém morria.”
João Uchôa